No séc. XVIII, a invenção do piano mudou o caminho da música, mais tarde, com a criação dos sintetizadores no séc. XX, o homem inovaria ao produzir sons manipulando correntes elétricas, seria a música através das vibrações cerebrais um novo marco na música mundial?
Tocar um instrumento apenas com o poder da mente parece algo muito distante da nossa realidade, porém, experimentos de um grupo da Goldsmiths College de Londres prova que isso já é possível. O projeto, coordenado pelo premiado músico Finn Peters, transforma frequências do cérebro humano em composições musicais.
Para tal, o Music of the Mind (Música da mente) mapeou difentes estágios das atividades cerebrais de Peters como sonolento, nervoso, aborrecido e outros. Depois de passar por diversos algoritmos de processamento, os sinais são enviados a um sintetizador que reproduz os sons.
Confira no vídeo:
No vídeo acima, as ondas cerebrais são utilizadas como um instrumento adicional entre os demais músicos de carne e osso, tocando instrumentos reais, o grupo estuda agora a possibilidade de emular percussões e instrumentos de natureza variada.
Segundo os próprios desenvolvedores, ainda há muito o que aperfeiçoar no Music of the Mind, o mais importante é que o projeto tem potencial para mudar a forma com que os seres humanos compõem e pode abrir muitas portas para a musicalidade internacional.
Com a ajuda da tecnologia, fazer música hoje se tornou algo simples, fácil e ao alcance de todos (Talvez por isso a qualidade de composições hoje seja algo tão “porca”, com “músicos” sem nenhum conhecimento musical fazendo sucesso aos milhares). Porém não imagino tal bugiganga se tornando um novo “instrumento musical” nem um novo “método de composição”.